A História da Seda
Conta-se que a imperatriz chinesa Hsi Ling-Shi notou que um casulo havia caído de uma amoreira na sua xícara de chá. Ao tentar retira-lo, ela viu que soltava um delicado fio de seda.
Em 2.640 a.C. a seda foi descoberta na China, pela imperatriz Hish-Lin-Shi.
Na antiguidade a seda só era produzida na China. Ninguém mais sabia como fabricá-la e qualquer pessoa naquele país que revelasse o segredo do bicho-da-seda era executada como traidora. Portanto, não surpreende saber que esse monopólio chinês na fabricação de seda a tenha tornado caríssima. Por todo o Império Romano, por exemplo, a seda valia seu peso em ouro.
Nos anos 300 d. C., a Índia passa a conhecer o segredo da seda. Conta a história que uma princesa chinesa ao casar-se com um príncipe da Indonésia, levou consigo ovos de bichos-da-seda e sementes de amora entre as pregas de seu véu. Nesta mesma época, o Japão aprende a técnica de fiação de seda. Conta a história que uma jovem chinesa teria sido ameaçada de morte caso não revelasse os segredos do processo.
Com o tempo, a Pérsia passou a controlar toda a seda que vinha da China, mas seu preço continuou elevado, e as tentativas de não compra-las das mãos dos mercadores persas foram em vão. Então, o Imperador Bizantino Justiniano arquitetou um plano. Por volta de 550 d.C., ele enviou dois monges numa missão secreta à China. Eles voltaram dois anos depois e trouxeram escondidos em suas bengalas de bambu o tão aguardado tesouro – ovinhos de bicho-da-seda. Acabou-se o segredo, chegando ao fim o monopólio da seda.
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